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sábado, 10 de julho de 2010

Piadas internas - parte 1



Reza uma lenda que existem críticas dentro dos cursos de Educação Física do estado do Espírito Santo sobre até onde ela vai no âmbito escolar e até onde vai como área da saúde... Isso parece dar dor de cabeça, né? E se existisse algum curso que desse a licenciatura e bacharelado juntos? Se existisse, seria duas vezes pior, né?


Pois bem, daqui para baixo não faço esforço nenhum para que todos entendam, como o título diz é uma piada interna que só entenderá quem for da área... Ou não.


 Intento pela Educação Física





Se a intenção é ruim
Esvazia o lugar!
Eu tô em cima, eu tô a fim
1, 2, pra me aperfeiçoar!
Isso já foi bem pior do que você tá vendo
Antes já foi “correndo” ou “correndo”
A primeira foi ruim, a segunda pior
Nos tornamos “filosofador” para deixar de ser “bocó”
Se a palavra vale um tiro
Eles têm muita munição!
Me aquietam a intenção, mas minha atitude vai além!
Tenho disposição que muitos não tem
Talvez seja irônico
Ou mesmo sarcástico
Ser chamado por uns de “teórico”
E, ao mesmo tempo, por outros de “prático”
Mas pra uns ainda é pouco
Fica quase louco
Com a premissa de uma Educação Física
Que vá levar
A saúde para o âmbito escolar
Ou que vá apresentar seus leques de campos e possibilidades
Mas preferem alimentar a “fogueira das vaidades”
Uma vez “colou” dois “mano”
Um acenou pra mim
De pólo do Ralph, de sapato, calça jeans.
- Hey Brown, sai fora, nem vai, nem "cola"!
Não vale a pena "dar idéia" nesse tipo aí.
Ontem à noite eu vi, na beira do “laboratório”
Engolindo a “teoria”, jogando a “prática” pro alto!
Ó os caras, dá dó, só no “ouço”
Jogando o curso no fundo do poço, ainda mais com discurso de bolso.
- Veja bem, ninguém é mais que ninguém
Veja bem, veja bem e eles são nossos “irmão” também.
- Mas de teoria sem prática, ou prática sem tática
Os manos sobem rapidinho, tem lugar de destaque!
Mas quem sou eu pra falar de quem faça e assuma? Nem dá!
Nunca te ajudei em porra nenhuma!
Você reproduz o que vem
E torce o nariz 
Pra quem não aceita isso que tem
Entre nessa “guerra” infeliz.
Você vai terminar tipo o outro “mano” lá
Que sempre queria melhorar
Ninguém "entrava numa", mó estilo!
De roupa de ginástica da Puma
Um jeito humilde de ser, na “prática” ou para “escrever”
Curtia um Bompa, jogava uma bola
Buscava uma melhor prática no portão da escola. 
Um exemplo pra nós, “mó” moral, "mó" IBOPE!
Mas começo "colar" com os “peixinhos” e os “filósofos esnobes”
- Aí já era...
- Ih! Mano, outra vida, outra pique!
E só “grupo de elite”
Pesquisa, vários itens para por no Lattes
Toda aquela porra
Bolsa do CAPES sem limite, aceita e morra.
Já faz cerca de 1 ano
Tem uns 15 dias atrás eu vi o mano...
“Ce” tem que ver, batendo um papo com os "tiozinho da práxis”
Mente toda "zoada", bolso sem nem um conto!
O cara pensa mal, fica na Universidade o dia inteiro
Muito louco para “falacear”, logo cedo.
Agora não oferece mais perigo: viciado, “bulldog” fudido, inofensivo!
Um dia um professor veio me "embaçar",
E disse pra eu me por no meu lugar.
Eu vejo “mano” nessas condições, não dá...
Será assim que eu deveria estar?
Irmão, os “práticos” fodem tudo ao seu redor!
Pela aula, congresso, revista e pelo trololó.
Te prometem dinheiro, conversam com calma.
Contaminam seu caráter, roubam sua alma.
Depois te jogam na prática sozinho
Já vi acontecer com muito “neguinho”
Alguns autores aliviam minha dor, iluminam a minha prática
Louvado seja o meu Senhor.
Que não deixa a minha formação aqui desandar,
Ah, e nem meter o dedo na cara de nenhum pilantra
Mas que nenhum filha da puta ignore o que é lei:
PCN, E.F, 1998.
E eu não mudo, mas eu não me iludo
Os mano "cu de burro" tem, eu sei de tudo!
Em troca de dinheiro e um cargo bom
Tem mano que aceita até o que não é bom
Para a nossa própria imagem
Pra todo mundo rir
haha!
Pra ver outras áreas “aplaudir”!
É, em todas as áreas tem fulano até pior
Cada um, cada um, você se sente só!
Tem mano que quer resultado e fala sério
Explode seu trabalho pra trocar o que é velho
Muda aqui! Muda alí! Muda lá! e acabou!
Sem dó e sem dor, foda-se o que já se aceitou.
Limpa o suor com a camisa e manda se fuder!
Você sabe porque, pra onde vai, pra quem vai
De sala em sala, secretaria em secretaria
Pegar 50 conto do CAPES, trocar por “teoria”
Enfim, o sonho acabou pra você!
Não dá pra fingir aqui
Aqui que se “bota pra fuder”
Para os professores das UMEI’s, CMEI’s e tantas
Eu sei, as escolas não são como a Disneylândia!
Das particulares ao extremo das públicas marginalizadas
Ser um professor “tipo A" custa caro!
É foda!
Foda é assistir essas balelas e ver
Não dá pra ser aquilo pra você,
Playboy, folgado, sem pulso, uns trouxa...

(Uma formação – ou uma vida –, para continuar escrevendo)




Peço desculpas pela postagem egoísta, prometo a próxima será para todos...

domingo, 13 de junho de 2010

Os "Bulldogs" andam soltos...

Durante minhas "navegações" pela internet, encontrei em algum site (perdoem-me, mas não lembro) que comentava sobre a história de um biólogo britânico chamado Thomas Henry Huxley, que defendia as ideias de Darwin, mas que, diferente do mesmo, que mostrou sua teoria e voltou para sua cidadezinha rural, Huxley morava no coração das discussões, em Londres, e gostava de "rosnar" sobre as teorias de Darwin com cientistas e bispos, recebendo a alcunha de "Bulldog de Darwin"¹.
Mas quando buscava mais informações sobre ele, encontrei uma história mais recente sobre um outro "Bulldog de Darwin", só que essa história foi tão atemporal e relativamente próxima da realidade que convivo, que me causou uma transcendência de valores (valores esses que cada vez percebo que estou adquirindo da maneira errada, mas tenho anos para modificá-los). A história era de uma discussão entre um bispo e um cientista biólogo em um congresso sobre o evolucionismo e o criacionismo, sendo o bispo bastante enérgico nas suas falas e inclusive afirmando que toda a "verdade" estava em um único livro: a Bíblia. Então o cientista fez uma proposta para o bispo, no qual ele leria mais um vez a Bíblia, mas que o bispo também lesse um livro, entregando-o o livro "A origem das espécies" de Darwin, para que compreendesse as ideias que ele defendia. Depois de muito tempo o cientista reencontra o bispo, ou melhor, ex-bispo, pois largara tudo para defender as ideias de Darwin, continuando com a mesma energia em seus discursos, mas agora ao lado dos evolucionistas. Bem, toda a história parece acabar aqui, mas não acaba, e pior, apenas apresenta uma realidade muito mais assustadora: ele se tornara o "Bulldog de Darwin". E se tornara lendo apenas um livro, diferente de quem lhe entregou o livro, estudando, pesquisando e lendo há décadas para apresentar suas ideias, e não para atacar ninguém. Há quem diga que esse cientista teve dois desgostos na vida: o primeiro foi perceber que estava diante de uma pessoa facilmente influenciável, perigosa para a sociedade; e a outra por ter sido professor de outro famoso biólogo evolucionista, chamado Richard Dawkins, que recebe a alcunha de  "Rottweiler de Darwin", mas não por ser manipulável, mas por ser um tanto enérgico com suas teorias que envolvem ciência e religião, mas que por fim cai no trágico final da genialidade sendo exposta para ser criticada por uma massa unânime² (que é burra, segundo Nelson Rodrigues), e quando faz isso, não acrescenta "luz" nas "trevas" do não-saber-sobre-algo.

Pois é, e tenho presenciado diversos "Bulldogs", pessoas que defendem ideias só para sentirem a sensação de estarem lutando por algo... Fingem sentir saudade da Ditadura Brasileira, dos Grêmios Estudantis, de expor suas ideias e brigarem pelas mesmas. São pessoas que deixaram de terem sentido para viverem, e estão procurando. São pessoas, muitas vezes, que nem tem sentido para encaminharem suas vidas, e é através da UNANIMIDADE que vão buscar, a curto prazo, valores e ideais, que as vezes nem os afetam, que muitas vezes nem são incorporados por eles...
E no fim são os que mais gritam e discursam, mas só para assustarem, seus argumentos são clichês, possuem "discursos de bolso", baseados só no que acreditam, não se permitem aprender, entender, abrirem-se para uma reavaliação do que buscam... 

Enquanto acharmos que criticar é "meter o pau", discutir é "sair na porrada" e reavaliar é "pagar pau", estaremos no caminho certo, se esse for o da mediocridade... E isso só será verdade enquanto se achar confortável...



1 - O termo "Bulldog de Darwin" surge pela forma como era defendida as ideias do cientista, sendo muitas vezes como de um cão de guarda, que ataca sem ao menos tentar interpretar o que se foi proferido. Para saber mais, vide: http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Henry_Huxley (O Buldogue de Darwin).

2 - Unânime do sentido lato da palavra, que são duas pessoas ou mais que vivem com um (unus) só ânimo (animus).


Fontes:

Disponível em:<http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=288SPE001>. Acesso em: 22 de fev. 2007.

Disponível em:<http://www.age-of-the-sage.org/philosophy/huxley_darwins_bulldog.html>. Acesso em: 15 de abril de 2010.

sábado, 29 de maio de 2010

Ou você pratica o seu discurso, ou discute a sua prática.


Tenho experimentado algumas situações bem diversas (e até adversas) em múltiplas vias do Mundo, principalmente nestes últimos seis meses. Minha vida "fora dos muros da Academia" não é tão importante (provavelmente nunca falarei sobre ela aqui), irei comentar apenas sobre as experiências que me levaram ao título deste post...
Durante um certo tempo presenciei comentários, atitudes e discussões um tanto acaloradas sobre a questão "Devemos ser professores e amigos ou amigos-professores?" tanto por parte dos professores do meu curso, quanto pelos próprios alunos... De início já me adianto que essa discussão foi, para mim, algo interessante, levando em conta outras, como "O que é mais importante: a teoria ou a prática?" e que, diga-se de passagem, eram tão consistentes e enriquecedoras quanto "Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?". Não vou me aprofundar nessa questão, é discussão de espuma das carteiras das Instituições Superiores e não ferem (e nem ajudam) ninguém, em sua maioria, vou resumir em poucas palavras: manter um contato com o aluno para que seu saber seja, no mínimo, incorporado por ele e levado para o meio em que convive é de grande interesse por qualquer professor, mas manter excessivo contato pode nos fazer cair nas garras de um monstro assustador para profissionais da saúde e para professores (sim, sofro risco em dobro na Educação Física), que recebe o nome de Síndrome de Burnout¹. É muito fácil discutir, apaixonadamente, sobre como devemos agir sobre o que se acha correto, mas o que de fato eles esperam com esse discursos, que quando analisados, são clichês? E quando tentamos colocá-los em prática, recebemos nada mais que o contrário deles, como retorno? 

"[...] manter um contato com o aluno para que seu saber seja, no mínimo, incorporado por ele e levado para o meio em que convive [...]"


Nem parece tão difícil de se entender que de nada adianta exigir algo que não possa ser incorporado, pelo menos, por quem exige... E foi num desses diálogos que presenciei uma fala bastante feliz (e racional) de uma amiga, quando falei tudo que achava disso, desde no campo acadêmico e profissional, até ao pessoal e social. E assim surgiu essa frase: "Ou você pratica o seu discurso, ou discute a sua prática", em um momento que me trouxe possibilidade de pensar e construir uma visão, se não crítica, ao menos transcendente disso que já virou esse tão-comum, que reside em falas como o de ter atitudes que reflitam o que se espera em troca do outro, ajudar os outros sem pensar em receber algo em troca, entre outros. Ou transferimos essas ideias para o campo da concretização, ou pensamos se é isso que realmente queremos defender, algo que não fazemos realmente, algo que se tornou um círculo vicioso.

Assim como eu, a sociedade precisa de alguns pontapés para iniciar um processo de ressignificação das promessas, já não há lugar para os tão-comuns (não nesse blog), como: proteger a natureza; salvar os animais; deixar um mundo melhor para nossos filhos; acabar com a fome; diminuir a violência; tornar o mundo mais igualitário; acabar com as guerras e conflitos pelo mundo; buscar uma pessoa inteligente, pois beleza é algo que não importa; e milhões de outros.

Quando eu e minha amiga Maria Clara criamos esse blog, eu, em especial, tinha um discurso, e ele ficou adormecido diante de tantas atividades (e possivelmente não será a última vez). Hoje venho fazer minha transformação "micro", para futuramente ele se tornar "macro"... Hoje eu vim "praticar meu discurso" neste post, dizer que não há mais tempo para manter o que chamo de "complexo do pedestal", no qual apenas critica e resmunga, como se um dia aquilo não fosse lhe afetar...
Eu também estou "discutindo minha prática", e por isso a demora para apresentar o post sobre os jogos Olímpicos, não que tenha deixado de lado, mas sim que tive um contato crucial para reinterpretar essa expressão econômica, política, esportiva e até mesmo cultural, encontrado em um evento esportivo de âmbito mundial (assim como a Copa do Mundo de futebol). E para isso eu discuti meu discurso, pratiquei a minha prática, e notei que era infundado em alguns pontos, e até correto e bastante fundado em outros.

E aqui me despeço, peço sinceras desculpas primeiramente a Maria Clara, que no mínimo deve ter se arrependido de ter me dado bola em criar um blog comigo, um indivíduo tão intermitente... E a todos que possivelmente estejam lendo esse, não vejam como irresponsabilidade e nem preguiça, mas sim como uma tentativa de não escrever muitas besteiras, ou ser leviano com o que realmente sinto, apenas para ter algo a escrever. E agradeço a amiga que teve as palavras pelo qual me trouxeram aqui, escrevendo neste blog novamente... Obrigado Aline Santos, sem você com certeza meus dias seriam melhores! 


1 - Síndrome de Burnout é um distúrbio psiquíco de caráter depressivo causado pelo esgotamento causado pelo excesso de exigência causado pelo próprio indivíduo a si mesmo, muito comum em profissionais da saúde e professores, tendo como estágios os seguintes: necessidade de se afirmar; dedicação intensificada (com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho); descaso com as necessidades pessoais (comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido); recalque de conflitos (o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas); reinterpretação dos valores (isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho); negação de problemas (nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes); recolhimento; mudanças evidentes de comportamento; despersonalização; vazio interior; depressão (marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido); esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência. A nível de aprofundamento, vide "http://www.prt18.mpt.gov.br/eventos/saude_mental_palestras/pereira/sld001.htm".


Fontes:

Disponível em [http://pt.wikipedia.org/wiki/Síndrome_de_Burnout]. Acesso em: 30 de maio de 2010.

SANTOS, Aline Luiza Pimenta dos. Diálogo ocorridos do dia 30 de maio de 2010. [mimeo]

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Viva a propaganda!

No mês de outubro eu recebi um email que fiquei na dúvida se postaria para vocês.
Mas...hoje, ao organizar minha caixa de entrada, resolvi mostrar.
Trata-se da propaganda enganosa...somos hipnotizados pela imagem e ao comprarmos o produto, percebemos que não é aquilo que esperávamos. A seguir, uma série de fotos de comidas, comparadas através da propaganda e seu real produto.

Goiabinha - Bauduco



Hot Pocket de frango com requeijão - Sadia


Cookies com gotas de chocolate - Cacau show


Petit Gâteau de limão - Giraffas


Cookies'n'Creme MAX + Cookies - Herchey's


Big Tasty - McDonalds


Esfiha de carne - Habib's


Double Habib's - Habib's




 Rocambole Pullman



 Panetonne linha Viver Ligth - Carrefour


 Hot Pocket X-Burguer - Sadia
 

Chocottone MAXI - Bauducco



Risoto Funghi - Ragazzo



Bolo recheado Romeu e Julieta - Pullman


 Pizza de Chester Apreciatta - Perdigão


Lazanha à bolonhesa Apreciatta - Perdigão


Bom, é isso. Eu, quando li este email, percebi que somos, dia-a-dia enganados pela propaganda.
Essas empresas deveriam ser processadas por propaganda enganosa. Eu mesma já comprei uma sobremesa da Sadia (miss daisy) de limão...e ao abrir o produto ele estava todo desmanchado.
A solução é correr atrás. Ligar para o SAC e reclamar!

Hasta,
Maria Clara dos Santos Batista




segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Guia dos Curiosos.

Hoje é dia 2 de novembro!

imagem retirada daqui

2 de novembro é o 306º dia do ano no calendário gregoriano (307º em anos bissextos). Faltam 59 para acabar o ano.
Alguns eventos históricos 

  • 676 - É eleito o Papa Dono
  • 1895 - Primeira corrida de automóveis na América.
  • 1920 - O republicano Warren Harding é eleito presidente dos Estados Unidos da América.
  • 1930 - Haile Selassie (nascido Tafari Makonnen ou Ras Tafari) torna-se o 111º imperador da Etiópia
  • 1945 - Costa Rica e Libéria são admitidas como Estados-Membros da ONU
Alguns nascimentos

  • 1475 - Princesa Anna de York, condessa de Surrey (m. 1511).
  • 1528 - Petrus Lotichius Secundus,Peter Lotich, professor de medicina em Heidelberg e poeta alemão de expressão latina (m. 1560)
  • 1534 - Eleonora da Áustria, também conhecida como Leonor de Habsburgo, arquiduquesa da Áustria (m. 1594).
  • 1538 - Wilhelm Bidembach, teólogo luterano alemão (m. 1572)
Alguns falecimentos

  • 1799 – Antal Andrássy, Bispo de Rožňava, na Eslováquia (n. 1742).
  • 1950 - George Bernard Shaw, escritor.
  • 1961 - James Thurber - humorista e escritor estadunidense (n. 1894).
  • 1966 - Petrus Josephus Wilhelmus Debye, físico-químico neerlandês (n. 1884)
  • 1975 - Pier Paolo Pasolini, escritor, poeta e cinegrafista italiano (n. 1922)
  • 1998 - Jovelina Pérola Negra, cantora brasileira (n. 1944)
  • 2004 - Theo van Gogh, realizador de cinema.
Para a Igreja Católica, é o Dia dos fiéis defuntos, conhecido popularmente por Dia de finados.

Agora...para que tudo isso?? Não sei...! Mas é que eu sou muuuiitto curiosa!


domingo, 18 de outubro de 2009

Quem é o "herói" ?

Quero dividir com todos duas notícias...

1ª notícia:
GAROTO DE 6 ANOS QUE TEM O QI MAIOR QUE DE EINSTEIN

Parece impossível mas é verdade. Chama-se Pranav Veera, tem 6 anos, vive em Ohio, Estados Unidos, e o seu quoficiente de inteligência é de 176.



6 anos de idade com um QI de 170

6 anos de idade com um QI de 170

O QI de Einstein era de 160. Impressionante, não é? A probabilidade de nascer uma pessoa com um QI tão elevado assim é de 1 pessoa em 1,000,000 nascimentos.
O puto ainda não está na escola mas já é capaz de dizer todos os 50 Estados do seu país, todos os planetas do sistema solar, todos os presidentes dos Estados Unidos, fazer cálculos de matemática complexos em segundos, e até indicar o dia da semana de qualquer dia. Enquanto os seus colegas aprendem a contar até cem, o míudo já sabe contar até um milhão.
Segundo consta, é um rapaz normal, competitivo, e com uma excelente memória fotográfica.
Eu fico logo a pensar porque é que eu não nasci esperto assim. A faculdade teria sido tão mais fácil. Mas ao que parece isto não foi só sorte. Pranav tem um pai pós-graduado, e a mãe tem dois mestrados. Duvido que isso, só por isso, faça um casal conceber um génio assim, mas concerteza deve dar uma ajuda.
E, com 6 anos, quem é que usa gravata quando está a brincar com letrinhas? Para mim, só por causa disso, já lhe dava +10 pontos de QI. Tem estilo.
Agora vou ver se me inspiro na criança e vou aprender alguma coisa. Os planetas eu já os sei todos de cor. Só tenho dúvidas em relação a Pluto. Diziam que não era planeta. Agora já dizem que é planeta. Como não se decidem, vou ver se aprendo os distritos de Portugal. Mas com gravatinha… que é para o QI subir com mais força.


2ª notícia:



O Garoto que Domou o Vento

Esta é uma daquelas histórias que rendem filmes de Sessão da Tarde, mas ao contrário do excelente Céu de Outubro, a situação de William Kamkwamba era muito mais dramática.
Ele nasceu e cresceu em Malawi, um daqueles países irrelevantes até mesmo para os padrões africanos. Tem 14 milhões de habitantes, baixa expectativa de vida, alta mortalidade infantil e AIDS. A renda per capita é de US$312,00. Só para comparar a do Brasil é de US$8.295,00.
Sua vila/aldeia não tinha saneamento básico, água corrente e muito menos eletricidade. É comum na África gente percorrer quilômetros a pé para recarregar celulares e rádios, e era o que William fazia.
Em 2002 aos 14 anos seus pais foram obrigados a tirá-lo da escola. Assolados pela fome a família não tinha como mantê-lo estudante. Mas Kamkwamba era um grande guerreiro, não no sentido militar -guerra não faz ninguém grande- mas no intelectual. Mesmo fora da escola ele continuou frequentando uma pequena biblioteca, de um só cômodo, bancada por doações do Governo dos EUA.
Nela ele viu um livro sobre moinhos de vento. Mesmo sem entender muito bem inglês, percebeu que aquilo era algo que ele conseguiria fazer. Percebeu que eletricidade era a chave para melhorar a condição de vida de sua família. Só 2% da população tem acesso ao recurso.
Durante 3 meses ele juntou peças de ferro-velho, bicicletas encontradas no lixo, estudou sobre magnetismo, condutores e dínamos. De posso do conhecimento repassado por Mestre a muito mortos, ele fez algo que deixaria Maxwell orgulhoso: Aplicou a Teoria e construiu um moinho de vento:

Antes do projeto ficar pronto, a turma que acredita que nada pode ser feito da primeira vez caiu de pau em cima do garoto, afinal um moleque de 14 anos, em um país insignificante da África ousar desafiar os Deuses da Mediocridade e construir algo, ao invés de sentar, reclamar e ficar recebendo calado a esmola em forma de doações da ONU?

Isso é uma afronta a todo mundo que escolheu o caminho mais fácil. Por isso Kamkwamba ouvia coisas como:




“Você é doido, acho que está fumando maconha demais”

Indignado o garoto respondia: “Vejam esta foto no livro! Esse moinho não caiu do céu, alguém construiu!”
Mesmo assim o projeto deu certo. O moinho gerava energia para televisão, eletrodomésticos, rádio, iluminação, recarregar celulares e o mais importante, bombear água.
Logo o moinho de Kamkwamba se tornou atração turística/funcional. Pessoas vinham de longe para carregar seus celulares, outros começaram a visitar a biblioteca, os sábios locais perceberam que a história precisava ser divulgada. Logo um jornalista apareceu e Kamkwamba teve seu feito publicado.

Graças aos blogs a notícia se espalhou mais ainda. Logo William Kamkwambaestava ensinando a construir moinhos, viajando pela África contando sua história, que foi parar nos ouvidos deBryan Mealer, jornalista especializado na África.

Bryan passou mais de um ano juntando material, fazendo entrevistas e visitando os locais, até escrever “O Garoto que Domou o Vento”, contando toda a história.
O livro já está na lista de Best Sellers do New York Times. William Kamkwamba ganhou uma bolsa de estudos e está terminando seu Segundo Grau em Johanesburgo, na África do Sul, no Kings College. 
Ele acaba de voltar de uma turnê nos Estados Unidos, apareceu em diversos programas, como o Daily Show. Quer fazer faculdade por lá, e eu aposto meu botão de block no Twitter que não faltarão Universidades oferecendo bolsas integrais.
Afinal de contas mesmo sendo um garoto que não foi alfabetizado em inglês, sem um centavo no bolso e praticamente sem comida em casa, William Kamkwamba tem INTELIGÊNCIA, o que (nem sempre) é algo reconhecido por seus pares.

Isso propiciou um currículo invejável. No mínimo tem que se respeitar alguém que faz uma apresentação no TED em Oxford, Inglaterra.
Ele conseguiu isso sem computadores, sem Internet, sem superstição, sem ódio nem raiva. Poderia ser mais um pregando caos e destruição, com seus AK47s virtuais ou não. Mas esses e seus gritos raivosos estão sempre destinados ao esquecimento.

Lembrado será William Kamkwamba, por mostrar que relevantes são os que CONSTROEM moinhos de vento, não os que os combatem.
E sim, ele tem conta no Twitter.

Enfim... O rapazinho vai crescer, se tornar o grande gênio que esperamos e enfiará toda a sua "sapiência" na garganta. Recomendo a deixarem de lado a inteligência, pois as experiências que já tive com alguns alunos do CEFETES (falo alguns por ter que ser subjetivo, pois nunca encontrei uma exceção), que parecem ser treinados a enaltecerem um "9,99" na nota sem estudo e desprezar o "10" esforçado, não foi dos mais agradáveis. Falo CEFETES (atual IFES), mas se encontra em "trocentos" outros cursos, instituições e outros tantos, pois o gênio que sabe contar até mil em japonês, para mim, tem a mesma grandeza de quem consegue cuspir pra cima e engolir.
Quer ser bonito, famoso, reconhecido? Entra no Big Brother Brasil, pois o mundo precisa mais de pessoas esforçadas do que de inteligentes, pessoas dispostas a FAZEREM coisas grandiosas sem necessariamente esperarem reconhecimento.
Isso é um desabafo, ainda estou construindo o post que prometi...
OBS.: Farto de pequenos gênios, só dei um sorriso de felicidade quando o moleque indiano abordou possíveis técnicas para combater o câncer e os médicos pagaram pau e encheram de "mas" as ideias do garoto, afinal, é mais fácil COMBATER moinhos a CONSTRUI-LOS...
Maycon Fidelis

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O primeiro contato.

Bom....por conta da semana corrida, não tive tempo de postar algo (me desculpem). Por isso, para cumprir a parte que me cabe, hoje vou postar um dos meus textos. Beijos a todos.

Sua fé move o meu salário.

Uma transmissão televisiva de nada.

Queridos irmãos, estamos aqui reunidos para provar que o senhor Jesus Cristo existe. Para mostrar que ele faz maravilhas em nossa vida, em nossa alma...

Pois ele está aqui entre nós....e neste momento ele acaba de abençoar este galão de água. Este...que está com todo o poder do Espírito Santo é capaz de fazer maravilhas, como a cura, a fartura e bonança em sua vida.
Só o verdadeiro que faz isso...e só em nossa igreja você encontrará o poder e a felicidade...neste galão d'água!
Adquira já o seu! Temos poucas unidades do galão abençoado!! Quem ligar agora ganha um desconto de 20% sobre o valor do produto...e ainda pode parcelar em 3 vezes sem juros!
Você não vai querer ficar sem as bênçãos de Jesus, certo?
Então venha logo!!! O estoque é limitado! Você compra a água de Jesus por apenas 3 x de R$ 278,99!!!! Aceitamos cheques, cartão e boleto bancário!!!!!

Não fique de fora, abençoe sua casa!!!
Bem, encerramos o nosso programa por aqui; e na semana que vem teremos o pão do Enviado de Deus!!Que a paz do Senhor Jesus Cristo vos acompanhe todos os dias e até o próximo programa!

(Maria Clara dos Santos Batista)